sábado, 2 de julho de 2011

Meia-noite em Paris

Paris já esteve em títulos de diversos filmes, livros e outras produções, mas "Meia-noite em Paris" e Woody Allen merecem comentário. Como comentou Simone Schimdt no meu Facebook, é uma homenagem à cidade e ao direito de sonhar. E como disse Inácio de Loyola Brandão, é o filme que ele gostaria de ter feito porque, para a sua geração, é a cidade dos sonhos. E pra mim serve a afirmação de Gil Pender (assim como me serviriam várias frases e momentos do filme) de ter nascido atrasado, de seu tempo estar na geração anterior. Sempre tive essa sensação e sempre afirmei isto. Agora Woody Allen colocou no filme sobre Paris. Além de ser uma delícia rever Paris, como postou Silvia Pavesi, é uma chance de seguir a personagem principal nos seus desejos, devaneios, buscas e sorrir de alegria e fascinação a cada figura que ele encontra na sua Paris dos anos 1920, na sua Golden Age. Sempre achei que a minha eram os anos 1960, mas também sempre tive uma queda pelos anos 1920 em Paris, aquele povo todo circulando ao mesmo tempo, as festas, a literatura, as artes em geral, a cidade noturna.
Muito bom também a sacada de que cada um tem a sua Era de Ouro e que elege o lugar ideal onde quer viver e depositar todas as suas expectativas. Melhor ainda a escolha do filme de que é possível realizar suas buscas no presente em que se vive, optando conscientemente por não viver apenas no desejo mas viver embuído dele. Nesse ponto "Meia-noite em Paris" supera em muito "Barcelona", um bom filme que no fim irrita por fazer um círculo completo impossível, onde tudo muda e depois volta ao ponto de partida como se nada tivesse mudado e que o ideal e inevitável é a acomodação e a rotina de sempre. Em Meia-noite em Paris nada é como antes depois de uma noite pela cidade, depois de encontros, de leituras de Gertrude Stein. Admirável foi Pender não querer continuar esperando o velho automóvel à beira da escadaria para mais uma noite nos anos 20. Eu não sei se resistiria...
Mais um comentário final, Woody Allen não atua aparentemente, mas pos no seu lugar quase uma réplica. É como se o tívessemos vendo. Allen já virou personagem e está muito bem interpretado, quase dublado, neste filme. Acho que cada um também se sentiu um pouco ele. E me deu uma vontade de comentar esse filme e de ir a Paris.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Obama 'perdeu oportunidade' ao não dar apoio explícito ao Brasil, diz Amorim

Hoje posto uma entrevista com o ex-ministro de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, que fala sobre a visita de Obama ao Brasil, da busca do país por ser membro permanente do CS da ONU e de economia mundial. A entrevista é do site da BBC Brasil.

Júlia Dias Carneiro

Da BBC Brasil no Rio de Janeiro

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, “perdeu uma grande oportunidade" em sua visita ao Brasil ao não dar apoio explícito ao ingresso do país no Conselho de Segurança da ONU, na opinião do embaixador Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores. "Ele teria criado uma aliança mais sólida e isso teria contribuído para uma relação de confiança profunda", disse Amorim à BBC Brasil, afirmando que agora "vai continuar tudo como estava".


Ex-Chanceler brasileiro Celso Amorim

Para Amorim, se os Estados Unidos estão preocupados com a crescente presença comercial da China no Brasil, o país deve tomar medidas concretas para abrir seu mercado a produtos brasileiros – como o etanol – e reduzir o desequilíbrio comercial nas relações bilaterais. "É desta maneira que você neutraliza a influência dos outros", diz Amorim. "O Brasil tem o maior superavit comercial com a China. O maior deficit comercial é com os Estados Unidos".

Ministro das Relações Exteriores durante os oito anos do governo Lula, Amorim recebeu a BBC Brasil em seu apartamento em Copacabana, na Avenida Atlântica, onde já organizou seus livros, gravatas e a coleção de obras de arte e esculturas de diversos países que acumulou durante a carreira diplomática. Ele agora divide seu tempo entre Rio de Janeiro, Brasília e os convites internacionais que recebe, como o que o levará a Washington nesta sexta-feira para uma palestra.

O embaixador se diz muito satisfeito "por ter sido ministro de um governo que transformou o Brasil", e vem recebendo convites "para falar na Harvard ou falar na UNE (União Nacional dos Estudantes)”. “Pretendo atender aos dois", diz o embaixador.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

BBC Brasil - O senhor escreveu um artigo para a revista Foreign Policy antes da visita de Obama dizendo que seria uma decepção se ele não aproveitasse a ocasião para apoiar concretamente a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Ele veio e manifestou apenas “apreço” pelo pleito do Brasil. O senhor está decepcionado?

Celso Amorim - Acho que a democracia brasileira fez o que pôde. Não sei nem se eu teria conseguido tanto. A Condoleezza (Rice, Secretária de Estado durante o governo George W. Bush) várias vezes conversou comigo sobre o assunto, mas ele nunca tinha figurado num comunicado conjunto. Isso é um avanço.

Agora, quando se compara com o que os americanos fizeram em relação à Índia, evidentemente é decepcionante. Qual é o sinal que os Estados Unidos estão dando? Qual é a diferença fundamental entre Brasil e Índia?

A Índia é mais populosa que o Brasil, mas o Brasil em compensação tem três vezes o território indiano. Ambos são democracias estáveis, com influência regional. A diferença fundamental é que a Índia tem bomba atômica e o Brasil não tem. Como você pode ser ao mesmo tempo a favor da não proliferação (de armas nucleares), e, no caso de dois países que são razoavelmente comparáveis, apoiar um país e não apoiar o outro?

Para falar a verdade, não vou dizer que eu fiquei decepcionado porque eu não tinha grandes expectativas de que Obama viesse a fazer isso. Mas acho que, do ponto de vista norte-americano, ele perdeu uma grande oportunidade. Os EUA continuam imbuídos daquela visão de hemisfério. Traduzido em bom português, hemisfério, no fundo, é o quintal. E no quintal você tem que tratar todos mais ou menos igual.

O fato de ele não entender que o Brasil tem hoje um trânsito internacional mundial... Isso você vê na opinião das outras pessoas. Por que convidaram a mim e uma semana depois ao presidente Lula para falar na Al-Jazeera? Quando isso acontecia antes? O Brasil está ali, é tido como um exemplo.

BBC Brasil - Mas quais oportunidades o senhor acha que Obama perdeu em sua visita?

Amorim - A grande coisa que ele podia ter feito era dar um apoio explícito e claro ao Brasil. Um reconhecimento de que o Brasil pode contribuir no mundo. Ele teria criado uma aliança mais sólida, e isso teria contribuído para uma relação de confiança profunda. Essa coisa assim, com a xícara meio cheia, meio vazia... Vai continuar tudo como estava.

O Obama simbolicamente é um presidente muito importante, porque é o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Tem um apelo natural para a população brasileira, o que é bom. Antes da visita, analistas americanos diziam que essa era grande coisa que ele poderia fazer, uma vez que na área comercial os avanços seriam limitados. Os EUA estão vivendo um momento de dúvida sobre o próprio poder. Mesmo na questão da Líbia, apesar de estarem engajados, há dúvida de quem está liderando.

Os EUA precisarão de outros países, precisarão discutir mais. Você não pode pensar que a pluralidade no mundo se obtém pela terceirização. "Ah, você faz isso, mas faz do jeito que eu quero." Não. "Você faz isso, então vou ter que levar em conta a sua opinião." É uma realidade diferente, e países como o Brasil, a Turquia, a Índia, totalmente diversos, podem atuar. Então, acho que ele perdeu essa oportunidade.

BBC Brasil - Em abril, a presidente Dilma Rousseff faz sua primeira visita de Estado à China. Há notícia de que os Estados Unidos se preocupam com a crescente influência da China na América Latina e nos países africanos. Como o Brasil se encaixa nesse contexto?

Amorim - Se os Estados Unidos estão preocupados com isso, podia ter feito duas coisas: uma é apoiar o Brasil para o Conselho de Segurança. Outra é abrir o mercado de etanol. Porque é dessa maneira que você neutraliza a influência dos outros. Não é só ficar preocupado em teoria.


As pessoas criticam que o nosso comércio com a China não é bom do ponto de vista qualitativo. Mas o Brasil tem, como país individual, o maior superavit comercial com a China. O maior deficit comercial é com os Estados Unidos.

Quando dizem que a bola está no nosso campo, eu discordo totalmente. A bola ainda está do lado dos americanos, eles é que têm que fazer os gestos que resultem numa mudança. Eles que abram os seus mercados, não como a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) queria fazer – porque ia abrir muito parcialmente o mercado americano e fazia exigências tremendas.

BBC Brasil - O Brasil exporta principalmente commodities para a China, e importa manufaturados. Há uma grita em setores da indústria brasileira, que se sentem prejudicados pela entrada de produtos chineses...

Presidente dos EUA, Barak Obama.
Amorim - Primeiro, é preciso reconhecer que, quando falamos de commodities hoje, não é como no início do século 20, quando eram produtos de baixíssimo valor agregado. Seja no agronegócio, no etanol, em outros produtos, há um alto grau de pesquisa tecnológica agregado ali.

Mas veja bem. Os grandes deficits comerciais que o Brasil tem hoje não são com a China, são com os países desenvolvidos, os países produtores de manufaturados, EUA, Alemanha... O maior deficit que o Brasil tem é com os EUA, de quase US$ 10 bilhões. E o maior superávit que os EUA tem no mundo é com o Brasil.

Se eles querem mudar a relação, o que tem que ser reformado é por aí. Facilitar a importação do etanol brasileiro, concluir a Rodada de Doha. Com isso, ele nos conquistaria no bom sentido. Ainda que a China esteja comprando commodities, a gente precisa vender para sustentar o nível de vida que se alcançou no Brasil. Se ele (Obama) não faz isso, aí não pode evitar que a influência chinesa aumente.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A história e sua escrita – as Praças Tahrir e Verde

Gabito. Hoje vou publicar um texto com uma breve reflexão sobre acontecimentos que estão acontecendo em países do Oriente Médio. Desde o começo de janeiro várias pessoas têm saído às ruas em seus países pedindo mudanças políticas, mudanças de políticos, mais crescimento econômico, mais direitos políticos, mais voz... Enfim, uma série de coisas, num desses momentos importantes para uma região e, nesses tempos-modernos-glotbalizados de 2011, têm eco e desdobramentos mundo afora. Enquanto falamos já caíram governos na Tunísia e no Egito, enquanto outros seguram-se em tronos ou em cadeiras presidenciais mesmo. Mundo afora não chegam só as notícias mas outros ecos de protestos tb inspirados nesse momento singular dos países árabes. Bom, mas vamos falar sobre a Itália, Israel e outros lugares num próximo texto. Agora vou publicar uma pequena reflexão que rascunhei sobre como a História acontece, como os eventos se sucedem e como o que se conta desses acontecimentos ajuda a construir essas consequências que chamamos mais uma vez de História. Interessante pensar nas consequências... elas se dão das mais variadas formas. Na História se dão pelas ações, pelas ruas e também pelas palavras. Bom, publico abaixo o que quis dizer. Beijo.

A História e a escrita da História têm sido produzidas simultaneamente e são momentos importantes para serem observadas nestas semanas em que se acompanham os protestos dos tunisianos, dos egípcios, dos líbios e de outras populações. Falo da História e da sua escrita porque é impossível dissociar as duas camadas e é vital pensar neste diálogo para se compreender a cena contemporânea. Este diálogo é sobretudo importante porque o que se conta da História, seja ela pensada no passado ou seja a história do tempo presente, tem efeitos sobre o próprio evento a respeito do qual se fala.

No caso do Egito, além de acompanhar dia-a-dia, tomamos conhecimento dos eventos que se sucederam em torno da Praça Tahrir por diferentes vozes, veículos, suportes e textos, da mesma forma como vamos vendo suceder as opiniões e os discursos a respeito do que se passa em Trípoli. Ajudou, por exemplo, a formar o cenário do Cairo em efervescência a repercussão a respeito da presença e da força da Irmandade Muçulmana nestes acontecimentos. O quanto esta organização, que em verdade foi uma das tantas forças presentes nas manifestações no Egito, foi vista como interlocutora principal dos manifestantes fez diferença no modo como a sociedade internacional e a mídia interpretaram o movimento.

É verdade que as ações históricas em si determinam o que se vai contar sobre elas. A força dos manifestantes no Egito não deixou possibilidades para que fossem ignoradas as reivindicações dos jovens egípcios ou que se chamasse de outro nome que não fosse “revolução” a sua permanência no Centro do Cairo. Mas o que se fala a respeito dos eventos históricos, seja através do discurso da imprensa, sejam as declarações oficiais de governos, seja o que corre no boca-a-boca nas mesas dos cafés, também determina em muito no que se transformarão esses fatos.

Por isso fala-se que é difícil prever o que acontece a seguir nesses levantes que parecem passar de país para país. Não é porque seria como fazer um exercício de futurologia. Mas porque o quebra-cabeças é complexo. Cada ato e cada fala desses atores produz efeitos concretos e discursos que alteram a realidade a seguir. No caso das manifestações no Egito alteraram de forma absurdamente rápida. Vimos a história ser feita em menos de 20 dias, com uma profusão de vozes, opiniões, falas, declarações e expectativas.

De todas as vozes, a mais importante e definidora é a dos jovens na Praça Tahrir, que fez discursos oficiais se inclinarem, no Oriente e no Ocidente, atores se posicionarem e governos de fato ruírem. Para a maioria dos analistas brasileiros, cujo país passou por anos de ditaduras militares, foi difícil prever que os manifestantes separariam o exército de Mubarak a ponto de, o forçando a cair, aceitassem que os militares, que o sustentaram por tanto tempo, conduzissem o processo a partir daquele momento. Mais uma vez a população egípcia produziu mais reorganização dos discursos. Essa experiência do Egito contribuiu sobremaneira para novas interpretações dos eventos seguintes como o que ainda acontece e surpreende na Líbia. Mas os atores e os discursos são muitos e variados, exigindo do crítico contemporâneo enorme atenção para compreender as falas e os desdobramentos na realidade, fazendo com que o exercício de falar do dia de amanhã seja mais que futurologia, mas resultado da compreensão plena de como se constrói dia após dia a cena contemporânea.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

De volta a Floripa. Ida a Pirenópolis.














Volto à ativa e, desta vez, espero não dar tantas paradas entre uma atualização e outra... Já que é pra contar as coisas do mundo pro Gabito, que agora já está com quase 4 anos, que seja acompanhando esta louca vida breve e rápida-alucinada. Vamos nos atualizar então. Estamos eu e Gabriel de volta à Floripa para mais uma aventura de volta à ilha... Como diz uma personagem de uma matéria de minha amiga Adriane Canan "todo ilheu vive rodeado de água, ainda que imaginária, por toda a sua volta. Isso é um apelo ao retorno". Mesmo que sejam "eternos retornos", com recorrentes idas, estamos aí pra curtir a cidade natal. Mas nada melhor para marcar esta postagem de volta do que contar pro Gabito minha primeira saída sem ele desde que voltamos pra Floripa. Fica aí imagens de Pirenópolis, que fica 3 horas de ônibus de Brasília, pra onde fui no final de semana de 12, 13 e 14 de fevereiro de 2011, no intervalo de cursos sobre Política Externa Brasileira e sobre Oriente Médio na UnB. Cidade de história, cidade de pedras irregulares e namoradeiras nas janelas. Adorei os bares e as lojinhas, a prata e as figuras que me atenderam quando vez ou outra eu parava pra perguntar o preço das coisas. Comi um crepe muito bom na Rua do Lazer. Dois pontos altos foram a feirinha de jóias de prata e outros objetos no final da Rua do Lazer, onde fiquei visitando as barraquinhas enquanto um ótimo músico tocava pra nós (putz, não lembro o nome dele mas dei alguma grana lembrando que o Gabi não sai da frente de um artista sem dar uma contribuição) e também um lugar de cafés e música na rua paralela a essa. Eu estava caminhando no fim da tarde de domingo por uma rua que ainda não tinha passado. De repente ouvi uma música. Boa música. Chico, Djavan, samba das antigas, coisas assim. Entrei e descobri um "jardim secreto". Me sentei num dos pequenos bares que vi, pedi um suco e um misto quente e fiquei ali ouvindo aquela gente boa se revezar para tocar ótimo repertório de MPB e samba. Enquanto ouvia e comi meu lanche lia "Pequenas Memórias", do Saramago, emprestado por minha amiga Elza. Gabito, coloco aí umas imagens pra você me acompanhar por Pirenópolis, GO.







sábado, 5 de setembro de 2009

Volta às aulas!

Entre aulas, praia, passeios, preparação de aula, pesquisa, leituras, brincadeiras não tem dado muito tempo de atualizar o blog. O mais fácil mesmo é publicar as fotos no orkut e pronto. Mas de vez em quando é necessário este espaço pra gente conseguir comentar alguma coisa. Agora é hora de dizer que Gabito já está indo à escola. Depois de aguardar em casa o início do segundo semestre, que foi adiado por prevenção à Gripe A, Gabito está indo à Creche-UFF. Um lugar super legal, espaçoso, cheio de espaços diferentes pras turmas circular, trocar, aprender e
e brincar. A sala dele é ampla, o pátio tem grama, o refeitório tem mesinhas do tamanho deles, a sala de artes tem argila, tinta, avental, pia e pincel. Mais pátios e a biblioteca tb. Muito estímulo e respeito às crianças. Por enquanto estamos gostando muito. Na foto uma preparação antes do início das aulas.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diário de viagem - PARABÉNS GABITO!!!

Mamãe e Gabito retomam este espaço virtual num momento oportuno e por uma causa justa. O momento é o de nossa primeira migração (primeira de muitas), de Floripa para Icaraí, Niterói. Estamos já instalados e muitos acompanham desde os primeiros dias as imagens pelo orkut. Nosso ap é simpático, arejado, claro e aberto aos amigos. Mamãe escreve suas coisas direto da dependência de empregada, onde montou seu QG, e Gabito... bom, Gabito como sempre ocupa a casa toda, se espalhou pela sala com brinquedo, pelo quarto da mãe, colocou seu carrão no quarto que dorme a vovó e o carrinho de bebê na área. O bairro é bem legal também, cheio de pequeno comércio muito legal, a uma quadra da praia. Na praia tem brinquedos de plástico para o Gabito se acabar com os amigos. Muitos cafés, livrarias e sebos para a mãe tb. Na verdade vamos juntos a todos esses lugares. Vovó e vovô também estão circulando junto e nos ajudando na instalação, no carregamento das malas, nas fraldas, da diversão e no suador. Dinda tá no bate e volta, nas mensagens, nas fotos, no msn, enfim onipresente.

Bom, já falamos do momento. Agora a causa justa que vem junto. Neste sábado, dia 27 de junho, Gabito faz dois anos. Sabemos (porque tb sentimos) que muita gente está com saudades de nós e gostaria de dar aquela abraço mega-ultra-power apertado no Gabito neste dia. Tentando reduzir a distância, que é apenas física, e matar um pouco a saudade, decidimos com entusiasmo retomar nosso diário de bordo e postar nossas aventuras na Terra do Nunca. Nada mais justo e oportuno do que voltar a escrevinhar coisas sobre e para o Gabito e ainda compartilhar com os amigos de perto, de longe e de far far away.

Então é isso. Primeiro vamos cantar parabéns para o Gabito, que é de longe o nosso principal e melhor presente. Vamos lá, todo mundo junto!! "PARABÉNS A VOCÊ, NESTA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! VIVA O GABITOOOOOOOOOOOOOOOO!!!"

Bom, ainda não sabemos o que vamos fazer no sábado. Parece que vai rolar um passeio. Aceitamos sugestões de lugares. Por enquanto estão na lista o Zoológico do Rio, que tem 130 mil metros quadrados e fica na Quinta da Boa Vista; e o Cristo Redentor, que o Gabito adora e fica imitando sempre que o vê estampado por aí. Tudo bem que ele mistura com a novela das oito e fica dançando hehehe. Bom, voltando ao passeio, aceitamos sugestões de lugares.

No mais, prometemos voltar sempre aqui para contar nossas aventuras e gostosuras. Os amigos saberão do desenvolvimento do Gabito, das novas palavras e descobertas. E ele vai ler os comentários que todos deixarem. O orkut vai continuar ativo até porque lá cabe mais fotos! Mas gostamos daqui tb pelo estilo e possibilidade de escrever mais. É a mamãe não resiste às teclas. E Gabito tb não... jaxoanrcucrmsoercunmsxeo. Viram?! Deixaremos bilhetes, recados, cartas longas, fotos, beijos e, às vezes, até nosso silêncio é uma mensagem (de que estamos ocupados fazendo coisas por aí), mas sempre lembramos de todos e de cada um.

Beijos,
Gabito e Vanessa.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Modelito africano


Aqui registro Gabito em seu traje africano mostrando sua destreza em tocar adejá. Ele é mesmo fera nisso. Às vezes acerta a própria testa, mas quem já um dia não fez isso nas manobras mais radicais. Pra lembrar, dia 27 de setembro é dia de Cosme e Damião. Aguardem que vou postar o Gabito numa festança de Cosme nos próximos dias.